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Hoje vamos falar sobre algo que você já deve ter escutado falar: a cinomose. Responsável pela morte de milhares de cães todos os anos, é importante que todo pai ou mãe de cachorro saiba o que ela é e como preveni-la.
Para saber mais, continue lendo este post e depois compartilhe com outros amigos que também são donos de cachorro.
O que é a cinomose?
A cinomose é uma doença muito grave que acomete cães. Ela ocorre principalmente entres cachorros com a saúde mais sensível, como idosos e filhotes. No entanto, ela pode afetar também cães adultos.
Quando um cão sobrevive, quase sempre carrega sequelas pelo resto da vida. Por isso, é uma doença tão séria.
Outro fator preocupante da cinomose é que ela é uma doença infecto contagiosa, ou seja e é causada por um vírus (CDV). Em português, quer dizer: Vírus da Cinomose Canina.
Os animais mais passíveis de serem infectados por esse vírus são os cães e os furões. Pelo menos entre os que convivem mais conosco.
Como age no organismo?
Ao infectar o cão (ou outro animal), o vírus se reproduz nos macrófagos ― que são células de defesa do organismo ― presentes no sistema respiratório do animal.
Em alguns dias, o cão pode apresentar febre. Mas, não para por aí, pois o vírus chega aos linfonodos, à medula óssea e ao baço.
Posteriormente, ele acaba chegando na corrente sanguínea, atingindo o trato gastrointestinal e por último o sistema nervoso central.
Quais os sintomas da Cinomose?
É muito importante que o dono do cachorro conheça os sintomas da cinomose, principalmente porque são comuns em outras doenças também.
Logo após a infecção, o cão pode apresentar os seguintes sintomas:
- tosse;
- corrimento nasal e ocular;
- perda de apetite;
- e outros sintomas adversos.
No entanto, à medida que a doença avança, outras reações podem surgir. É importante destacar que nem todos os cachorros podem passar por todas elas.
Veja a seguir os sintomas mais comuns em cada fase da Cinomose:
Fase respiratória:
- Febre aguda;
- Dificuldade para respirar;
- Secreção ocular e nasal;
- Pneumonia;
- Tosse seca ou com a presença de secreção.
Fase gastrointestinal:
- Diarreias com possíveis manchas de sangue;
- Vômitos;
- Perda de apetite;
- Anorexia (perda de peso extrema);
- Dor abdominal.
Fase neurológica:
- Convulsões;
- Paralisia;
- Mudanças de comportamento;
- Vocalização involuntária (o cão geme como se estivesse sentindo dor);
- Contração muscular involuntária;
- Andar em círculos.
Por fim, tem a fase cutânea:
- Pústulas abdmoninais;
- Lesões na retina;
- Conjuntivite;
- Hiperqueratose.
Como ocorre a transmissão da doença?
A cinomose canina é uma doença muito contagiosa, que é transmitida pelo contato do animal infectado.
Esse contágio pode ocorrer de maneira direta ou indireta, e isso é ainda mais grave.
O cão infectado precisa ficar isolado da convivência com outros pets. Por isso, deve-se evitar o compartilhamento de acessórios como brinquedos, bebedouros e comedouros.
O risco de contágio é tão grande que nem mesmo ficar em um ambiente fechado com o cão infectado é permitido.
O motivo de tanta preocupação é a capacidade de sobrevivência do vírus. Esse em especial pode manter-se vivo por até três meses no ambiente.
A boa notícia é que ele pode ser combatido com uma boa limpeza e destruído por um bom desinfetante.
A cinomose afeta os humanos?
Felizmente a doença não afeta seres humanos. Além disso, entre os animais domésticos, somente o cachorro é afetado. Isso quer dizer que aves, gatos e roedores não pegam cinomose.
Mas atenção: outros animais na natureza podem ser infectados pelo vírus da cinomose. É o caso das raposas e dos guaxinins.
Como é feito o diagnóstico?
Em cachorros, o diagnóstico da cinomose é feito somente pelo médico-veterinário. Ela faz diversos exames clínicos e laboratoriais.
Dentre os exames laboratoriais, os mais comuns são o hemograma, o PCR e o teste ELISA.
Dentre eles, o PCR é o mais eficaz para detectar o vírus da cinomose canina.
A cinomose tem cura?
A doença tem baixíssima porcentagem de cura, mas é possível alcancá-la, mesmo não existindo medicação para combater o vírus diretamente.
Quando o cachorro consegue vencê-lo, na maioria das vezes permanece com sequelas neurológicas tão graves que levam à eutanásia do animal.
Qual o tratamento da cinomose canina?
O tratamento não é específico para a doença, uma vez que não há remédio para cinomose.
O médico veterinário trata os sintomas e busca prevenir o aparecimento de infecções secundárias que podem surgir.
O tratamento envolve diversos medicamentos, dependendo da fase da doença em que o cão está.
Ele pode receitar antibióticos, broncodilatadores, anti térmicos, suplementos nutricionais, anticonvulsivantes, expectorantes etc.
A acupuntura, por exemplo, tem sido amplamente receitada para o tratamento de sequelas neuromusculares nos cães que sobrevivem à doença.
E a prevenção, como é feita?
Felizmente, existe vacina para cinomose. Basta seguir o calendário de imunização para deixar o dog protegido.
Mas atenção: mesmo com a vacina há uma chance mínima de contaminação.
Por isso, siga todas as orientações do veterinário e só leve seu amigão em clínicas de confiança.
Agora que você já sabe o que é a cinomose, seus sintomas e tratamento, leia nosso artigo sobre a doença do carrapato e fique ainda mais informado!